terça-feira, 27 de maio de 2008

Sua parcela de responsabilidade

É uma tendência do homem só assumir sua responsabilidade quando os outros também assumirem a deles. É um hábito apontar a atitude do outro para justificar o próprio erro ou descomprometimento. “Eu jogo lixo na rua, mas veja meu amigo... joga muito mais que eu”, “eu converso na aula, mas todo mundo conversa também”, “eu sonego impostos, mas veja o quanto esses políticos corruptos roubam”, “eu gasto água e lavo sim minha calçada toda semana, mas não vou parar porque o que gasto é mínimo perto do que o meu vizinho gasta todos os dias”. É como estufar o peito com razão e dizer “eu erro porque o outro erra”. E assim, num círculo vicioso, torna-se impossível fugir do erro e a falha permanece constante. Haverá sempre em quem se basear para justificar a própria irresponsabilidade e falta de consciência. Romper com esse padrão de justificativa é o que precisamos para dar o primeiro passo rumo a uma vida mais responsável.
É preciso fazer diferença de pouco em pouco e assim o muito se constituirá. Quando assumirmos o papel de cidadãos conscientes que fazem a sua parte ao invés de esperar que o outro faça a parte dele antes estaremos caminhando para um amadurecimento social que reflete positivamente no lado ambiental. E, assim, não mais será preciso “pegar você”, pois cumpriremos com nossas próprias obrigações e pararemos de prejudicar o que é de todos: o meio ambiente e os recursos que ele nos oferece.

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