quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia mundial do meio ambiente. Até quando só serão palavras?

Dia mundial do meio ambiente. Há, hoje, pelos quatro cantos do mundo, manifestações em prol do meio ambiente, da conservação da natureza, das águas, dos solos, do ar. Há pessoas levantando suas bandeiras, organizando-se em passeatas, criando mobilizações pela conscientização de que o mundo está sendo destruído. O dia mundial do meio ambiente é celebrado em clima de alerta.
Mas o clima é de alerta não é de hoje. Há mais de uma década chegamos ao consenso que avançamos nas reflexões sobre a responsabilidade que temos com o meio ambiente, porém, para a maioria, não passam de reflexões bonitinhas e dignas de serem repetidas, porque não direcionam ao momento em que todos arregaçam as mangas para reparar o mundo tão deteriorado e destruído pela ação humana.
Quando vamos mudar nossa atitude, falar menos e fazer mais? Quando vamos usar menos água para lavar as louças do almoço? Quando vamos tomar banhos mais rápidos e varrer a calçada ao invés de jogar água com a mangueira? Quando vamos criar o hábito de ir ao supermercado com nossa própria sacola, ao invés de carregar cada pequeno produto em uma sacola diferente e depois lançarmos todo esse material plástico não degradável no lixo? Quando vamos usar menos nosso carro para ir e voltar de tudo quanto é lugar que vamos? Quando vamos estimular nossos filhos a usar mais o sistema de transporte público ou a caminhar ao invés de acostumá-los a usar o carro sempre? Quando vamos começar a separar o lixo para que seja coletado de forma seletiva? Quando vai haver coleta seletiva? Quando vamos gastar menos papel, imprimir menos, aproveitar mais? Quando vamos consumir menos para que os meios de produção desacelerem e poluam menos?
De “quando” em “quando”, o tempo passa. E enquanto isso nós repetimos como matracas que o meio ambiente precisa de cuidado, mas não fazemos absolutamente NADA para mudar nossos hábitos cotidianos que levam, pouco a pouco, à total destruição do meio ambiente.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Sua parcela de responsabilidade

É uma tendência do homem só assumir sua responsabilidade quando os outros também assumirem a deles. É um hábito apontar a atitude do outro para justificar o próprio erro ou descomprometimento. “Eu jogo lixo na rua, mas veja meu amigo... joga muito mais que eu”, “eu converso na aula, mas todo mundo conversa também”, “eu sonego impostos, mas veja o quanto esses políticos corruptos roubam”, “eu gasto água e lavo sim minha calçada toda semana, mas não vou parar porque o que gasto é mínimo perto do que o meu vizinho gasta todos os dias”. É como estufar o peito com razão e dizer “eu erro porque o outro erra”. E assim, num círculo vicioso, torna-se impossível fugir do erro e a falha permanece constante. Haverá sempre em quem se basear para justificar a própria irresponsabilidade e falta de consciência. Romper com esse padrão de justificativa é o que precisamos para dar o primeiro passo rumo a uma vida mais responsável.
É preciso fazer diferença de pouco em pouco e assim o muito se constituirá. Quando assumirmos o papel de cidadãos conscientes que fazem a sua parte ao invés de esperar que o outro faça a parte dele antes estaremos caminhando para um amadurecimento social que reflete positivamente no lado ambiental. E, assim, não mais será preciso “pegar você”, pois cumpriremos com nossas próprias obrigações e pararemos de prejudicar o que é de todos: o meio ambiente e os recursos que ele nos oferece.

Flagras e mais flagras... quando isso vai mudar?


Não é legal perceber que, mesmo depois de serem alertadas com nosso cartão “Peguei você” e esclarecidas pelo nosso blog sobre os motivos de não lavar calçada, as pessoas insistem em gastar água ao invés de usar outras técnicas de limpeza. Já perceberam como as sarjetas ficam cheias de água e sujeira depois que a calçada é lavada? É porque, ao lavar, você não está limpando e sim transferindo a sujeira de um lugar para outro. Limpamos de verdade quando varremos e recolhemos a sujeira para ser jogada no lixo. Quando lavo, transfiro a sujeira para a sarjeta, para a casa do meu vizinho, para o bueiro (podendo causar entupimentos em épocas de chuva). Se quer mesmo usar água, se não consegue mesmo se controlar, encha UM balde e use pano molhado para "baixar a poeira" de sua calçada depois de uma boa varrida. Assim vai ser menos água desperdiçada e menos flagras acontecendo.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Um problema de todos...

Estamos invadindo sua privacidade? Se você lava calçada ou não, isso é da sua conta e de mais ninguém? Cremos que não. Pense: quando você joga água na sujeira que está sobre a calçada, ela não desaparece num passe de mágica. Ela vai sendo transportada pela sarjeta até chegar à frente da casa de outra pessoa ou então entra pela boca-de-lobo, chega à galeria de drenagem e acaba caindo em um córrego. Ou seja, lavando calçada com mangueira, você não está ELIMINANDO a sujeira. Você a está TRANSFERINDO. Ainda acha que isso é só da sua conta?

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Para o Brasil todo: "Peguei Você" em São Carlos

Somar esforços para termos resultado: essa é a idéia!
Essa semana o "Peguei Você" foi lançado em São Carlos - SP e com a contribuição de um novo pegador (pegou geral, por sinal) alguns cidadãos que ainda não adotavam uma postura consciente em relação ao gasto indiscriminado de água receberam nosso alerta.



O destaque vai para o digníssimo cidadão (foto abaixo) que queria empurrar pétalas amarelas da calçada para a sarjeta ao invés de varrê-las. Como dá muito trabalho abrir a porta de casa, ele fez isso do lado de dentro com a mangueira. Genial!


terça-feira, 25 de março de 2008

Que não sejam os primeiros de muitos Juiz de Fora

Aí está o flagra motivador da campanha... uma super faxina na sexta de manhã com no mínimo 30 minutos de mangueira aberta. Essa escadaria poderia facilmente ser limpa com pano e água estocada em balde, mas uma “boa” faxina é muitas vezes sinônimo de muita água. Ledo engano! É hora de deixar a ignorância de lado e passar a agir de forma responsável e consciente.


Os trabalhadores estavam somando esforços para limpar o barro agarrado nessa obra com mangueira e vassoura. Nada melhor do que raspar com uma pá ou então varrer. Gastariam menos tempo e nenhuma água. Essa operação durou cerca de 50 minutos e para piorar a situação o encanamento de escape da água entopiu e para solucionar o problema usaram a própria mangueira para desentupi-lo... e dentro do cano ela permaneceu aberta por mais de uma hora.



quarta-feira, 19 de março de 2008

Seja um pegador você também!

Quer participar de nossa campanha e sair pegando todos aqueles que insistem em fazer uma faxina à base de muita água? É muito simples! Sempre que estiver caminhando em sua cidade e flagrar alguém com mangueira e água a lavar a calçada anote o endereço, tire uma foto e envie para nosso e-mail voce.peguei@gmail.com
Se não estiver equipado com uma câmera fotográfica, sem problemas, envie para nós somente o endereço do flagrado. Afinal, o mais importante é ele receber nosso cartão e parar com o ato de desperdício.
Seja um pegador você também... para que cada vez menos gente seja pega!

sexta-feira, 7 de março de 2008

Peguei você!

É lançada hoje a campanha "Peguei você!" com o objetivo de alertar aqueles cidadãos mais distraídos que ainda não sabem que lavar calçadas ou ter qualquer outra prática de desperdício água é algo VERGONHOSO que deve ser evitado!
Nossa campanha é simples: sempre que nos deparmos com algum cidadão desinformado que ainda tem o hábito de lavar calçadas anotaremos o seu endereço e lhe enviaremos um cartão via correio explicando que foi "pego" por causa de seu ato de desperdício de recurso escasso.
Aqui publicaremos as fotos dos cidadãos flagrados por nós (não identificados), informações sobre o motivo de não desperdiçar água e como fazer isso, relatos daqueles que se atentaram para o fato de não mais desperdiçar e mudaram sua atitude.

Pelo bem da água, pelo bem da nossa e das próximas gerações, é hora de não ser pego mais!